Tuesday, September 24, 2013
Mares e Monstros Marinhos da Mitologia Grega
Para iniciar este ano letivo, o Café Oceano associa-se à Noite dos Investigadores para celebrar o Dia Mundial do Mar.
Assim, na próxima 6a feira dia 27 de setembro, o Café Oceano irá receber Adriana Nogueira, professora da Universidade do Algarve, que nos irá apresentar os "Mares e Monstros Marinhos da Mitologia Grega".
Venha conhecer as legendas dos mares gregos e dos seus deuses no Centro de Ciência Viva do Algarve das 18h00 às 19h30, e ainda observar as constelações que deles tiram o seu nome, a partir das 20h30 no mesmo espaço.
Thursday, June 13, 2013
Cultivo de choco: um contributo para diversificar a aquacultura
Caros seguidores do Café Oceano,
Este mês tenho o prazer de receber José Pedro Andrade, Professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve e investigador do CCMAR, irá apresentar o tema: "Cultivo de choco: um contributo para diversificar a aquacultura". Como é que se cultiva o choco? Será que já existe aquacultura de choco para produção intensiva? Qual é a sua viabilidade no Algarve?
Se quiser conhecer as respostas a estas perguntas ou tiver mais perguntas, venha ter connosco na próxima 4a feira, dia 19 de Junho, no Café Barti em Faro.
Até breve
Cristina
Tuesday, May 21, 2013
Do Mar-Portugal ao MarAlgarve: a Estratégia Nacional para o Mar
O Café Oceano do mês de maio, irá realizar-se na ultima 5ª Feira do mês, dia 30, das 18h30 às 20h00, no Café do Pátio das Letras - LEYA: O Barti Café.
Nesta sessão do Café Oceano terei o prazer de receber Flávio Martins e João Vargues, da MARALGARVE - Associação para a Dinamização do Conhecimento e Economia do Mar no Algarve, , que nos irão falar sobre o tema "Do Mar-Portugal ao MarAlgarve: a Estratégia Nacional para o Mar", com base no documento em discussão pública desde de 1 de Março 2013.
Quais as vantagens que a Estratégia do Mar 2013-2020 pode trazer para o Algarve? Como poderá ser aplicada se a estratégia Mar-Portugal ao Algarve? Qual a posição da MarAlgarve face a este documento? Se tiver curiosidade em obter respostas a estas perguntas, então junte-se a nós no dia 30 de maio 2013!
Monday, April 15, 2013
Universidade Itinerante do Mar: Aventura e conhecimento a Bordo do Creoula
Friday, February 01, 2013
Povos do Mar, Culturas e a Dieta Mediterrânica
Monday, January 21, 2013
Da evolução marinha à biodiversidade genética
Friday, November 30, 2012
A dieta dos peixes... feita pelos Homens
Caros seguidores do Café Oceano,
Monday, June 11, 2012
Propolar 2012: um banho de fresquidão na Antárctida!
Wednesday, May 02, 2012
Ervas marinhas: pulmões subaquáticos
Ocean Revival: o 1.º parque subaquático em Portugal
Obtivemos respostas a muitas perguntas das quais: Os Parques subaquáticos têm vindo a desenvolver em todo o mundo, mas o que são efetivamente? Quais são os seus princípios de funcionamento? De quem são?
Monday, March 19, 2012
Paleo-magnetismo: Da História da Terra aos Tsunamis
Esta semana, na próxima 5ª feira, temos o prazer de receber Eric Font, Investigador da Fundação Instituto Dom Luís em Lisboa, que irá apresentar o tema "Paleo-magnetismo: Da História da Terra aos Tsunamis". Todos nós sabemos que a Terra tem um campo magnético que orienta as nossa bússolas. Mas este campo magnético mudou ao longo da História do Planeta. Se quiser saber porquê, quando e como? Ou ainda como é que a ciência utiliza o magnetismo para estudar os grandes eventos da História da Terra, desde das grandes extinções de espécies até aos tsunamis, só precisar de vir ao próximo Café Oceano!
Dia 22 de Março, 5ª Feira, das 18h30 às 20h00 no Pátio B@r do Leya/Pátio das Letras em Faro.
Friday, February 10, 2012
Arqueologia subaquática no Mundo e no Algarve
Na próxima 5ª feira dia 16 de Fevereiro, teremos o prazer de receber Nuno Bicho, docente e investigador da Universidade do Algarve, que irá nos falar da "Arqueologia subaquática no Mundo e no Algarve".
Qual a sua importância em termos de conhecimento sobre a evolução da ocupação humana? Mas igualmente em termos de extensão das áreas em estudo? Quais as técnicas utilizadas para descobrir estes registos escondidos da história e da pré-história?
As respostas a estas perguntas e a muitas outras na próxima 5ª feira dia 16 de Fevereiro a partir das 18h30 no espaço Pátio B@r do Leya Pátio das Letras.
Friday, January 06, 2012
Uma experiência a bordo do Navio Científico Joides Resolution
Para iniciar o Ano 2012 de maneira um pouco diferente, o Café Oceano do mês de Janeiro “Uma experiência a bordo do Navio científico Joides Resolution” terá o prazer de conversar em direto com o convidado Hélder Pereira que se encontra atualmente a bordo do navio, no Golfo de Cadiz.
Hélder Pereira, Professor da Escola Secundária de Loulé, teve a sorte de poder participar numa missão de dois meses num dos maiores navios oceanográficos do Mundo, afim de divulgar as atividades desenvolvidas a bordo.
Por ter algumas condicionantes técnicas, este Café Oceano realizar-se-à às 18h00 na próxima 4ª feira dia 11 de Janeiro no Pátio B@r do Leya Pátio das Letras em conversa em direto do meio do mar..
Monday, December 05, 2011
Porque comemos produtos do Mar?
Quem sabe poderemos até ficar com mais umas ideias para as ceias das festas que se aproximam!
Este Café Oceano terá lugar na 4ª feira dia 7 de Dezembro a partir das 18h30, no espaço do Pátio B@r do Leya Pátio das letras em Faro.
As formas que formam o Golfo de Cadiz
Obrigada ao Pátio B@r e ao Leya Pátio das Letras que nos receberam para mais um Café Oceano.
Friday, October 14, 2011
Relação universidade - empresa - mar: Quais os desafios?
Este mês de outubro, iremos iniciar o novo ano letivo do Café Oceano com um tema: "Relação universidade - empresa - mar: Quais os desafios?". Este tema muito atual será apresentado por Hugo Pinto, docente e investigador no Centro de Investigação sobre Espaço e Organizações (CIEO) da Universidade do Algarve e no CES da Universidade de Coimbra.
Como é que se criam ligações entre universidades e empresas? Qual a importância do mar nas relações existentes ou em desenvolvimento? Quais as oportunidades para o Algarve e os desafios a médio e longo prazo?
Se estiver interessado em ter algumas respostas a estas perguntas, venha participar na próxima 5ª feira dia 20 de Outubro às 18h30 no Pátio B@r do Leya Pátio de Letras em Faro.
Wednesday, May 25, 2011
Transporte Marítimo no Algarve: Passado, Presente e Futuro
Para fechar o ano lectivo do Café Oceano, teremos o prazer de receber o Comandante Graco Trindade, piloto das barras e portos do Algarve, que irá falar do "Transporte marítimo no Algarve: Passado, presente e futuro". Quais as mais valias dos transportes marítimos e os seus constrangimentos? Quais as áreas do transporte marítimo em que o Algarve está, ou deveria, apostar? São algumas das perguntas às quais o convidado irá responder.
Esta sessão estival terá lugar na 4ª feira dia 27 de Julho no espaço Pátio B@r do Pátio das Letras em Faro, das 18h00 às 20h30.
O contributo da Universidade ... para o cluster do mar
Este mês, o Café Oceano celebra 6 anos de existência e tem o prazer de receber João Guerreiro, Reitor da Universidade do Algarve, como orador, que apresentará o tema "O contributo da Universidade ... para o cluster do mar".
Numa política europeia e nacional virada para a economia do Mar, o Cluster do Mar aparece como uma força estratégica na qual a Universidade do Algarve deve e pode contribuir de diversas formas. Quais são estes contributos da Universidade para o domínio do Mar? Quais as mais valias para a Universidade, para o Cluster do Mar e para a Região? Eis algumas das perguntas que o nosso convidado irá abordar.
Este edição irá decorrer amanhã, 5ª feira dia 26 de Maio, no espaço Pátio B@r do Pátio das Letras, das 18h30 às 20h00.
Wednesday, April 20, 2011
A Caravela Boa Esperança.. uma Aposta na Estratégia do Mar?
Monday, February 28, 2011
As barras da Ria Formosa: evolução e importância
Qual a importância das barras da Ria Formosa? A resposta a esta questão será dada pelo investigador André Pacheco, convidado do próximo Café Oceano, marcado para as 18h30 de quinta-feira, dia 3, no Pátio das Letras, em Faro.
Nesta intervenção, André Pacheco, do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve, abordará o tema "As barras da Ria Formosa: evolução e importância" e apresentará as conclusões resultantes de vários anos de observação.Wednesday, February 23, 2011
Molusco Marinho com 117 milhões de anos
Com a devida vénia, transcreve-se a seguir o texto da notícia:
ESPECIES
Hallan el molusco marino más antiguo, de 117 millones de años
La especie se adaptó a la acidificación de los océanos en el Cretácico
Autor:
ANDRÉS LOSADA
Localidad:
REDACCIÓN / LA VOZ
Fecha de publicación:
22/2/2011 -Un equipo internacional, con participación española, ha hallado una nueva especie de molusco, Polyconites hadriani, en varias zonas de la península Ibérica. Según los investigadores, este ejemplar, que es el más antiguo de su género, se adaptó a la acidificación de los océanos durante su existencia. Este proceso podría predecir ahora la evolución de los sistemas marinos modernos.
La nueva especie se corona como la más antigua del género Polyconites de la familia Polyconitidae, un tipo de molusco marino ya extinguido. Hasta ahora los científicos pensaban que el molusco más antiguo de esta rama era Polyconites verneuili. «P. hadriani es similar a P. verneuili en la forma, pero tiene un tamaño más pequeño (con un diámetro 30 milímetros inferior) y la capa calcítica de su concha es más fina (unos tres milímetros de diferencia)», explica Eulàlia Gili, una de las autoras del estudio e investigadora en el departamento de Geología de la Universidad Autónoma de Barcelona.
La nueva especie se encontró en varias zonas de la península Ibérica: en la cuenca del Maestrat, la cuenca Vasco-Cantábrica, al sur de la cuenca de Lusitania y en la cordillera Prebética, «donde creció en densos agregados a las márgenes de las plataformas marinas de carbonato del Aptiano Inferior (hace 114 millones de años)», indica Gili.
El estudio se ha publicado en Turkish Journal of Earth Sciences. Según Gili, el Aptiano Inferior fue una etapa convulsa y con importantes cambios climáticos. La existencia de P. hadriani coincidió con el primer evento anóxico oceánico del Cretácico, que se caracteriza por la ausencia de oxígeno en los fondos marinos, lo que provoca un enterramiento masivo de carbón orgánico y un enfriamiento climático. «La engrosada capa calcítica de la concha de esta nueva especie, comparada con la de su antecesor (del género Horiopleura), podría haberse adaptado para crecer en aguas marinas más frías, con una acidez más alta a causa del aumento de la solubilidad del CO2 atmosférico», explica la geóloga.
Thursday, February 03, 2011
A propósito de cavalos marinhos...
How the Sea Horse Got Its Curves
The sea horse's neck morphology is bent on capturing prey
By Nina Bai February 1, 2011 0
The sea horse's signature "S" shape holds a secret weapon: It is an adaptation for the ambush hunting style favored by these tiny, carnivorous fish, according to new research that looked at the biomechanical properties of the sea horse's curvaceous neck region.
Sea horses evolved from long, narrow swimmers similar to pipefishes. Anchored by their prehensile tails, they hover in sculptural stillness near coral reefs and sea grass beds until a tiny shrimp or larval fish swims by. Then, with a subtle tilt of the head and a slurp, the diminutive predators suck in unassuming prey. Both sea horses and pipefishes employ the tilt-and-slurp technique, known as pivot feeding. Sea horses, however, do not pursue their prey as pipefishes do, so the reach of their necks is an important determinant of their hunting success.
"From the first videos I saw of feeding pipefish, I realized that there are some very important things, mechanically, going on in the neck region," says Sam Van Wassenbergh of the University of Antwerp in Belgium, co-author of the research, published in the January 25 issue of Nature Communications. "From there, my idea started to grow that the sea horse shape could play an important role in capturing prey." (Scientific American is part of Nature Publishing Group.)
The researchers used high-speed video and mathematical modeling to show the extent to which the sea horse's equine mien improves its performance during pivot feeding. Studying videos of sea horses and pipefish, the team discovered that although the up-and-down motion of the head was similar in both, the sea horse could also extend their heads forward. "Compared with straight-bodied pipefish, all sea horse species studied consistently show an additional forward-reaching component in the path traveled by the mouth during their strikes at prey," the researchers wrote.
Two mathematical models were then developed, one based on a pipefish, the other on a sea horse. Researchers calibrated the models using a computer program, fine-tuning the flexibility, inertial properties and hydrodynamic resistance of each body segment until the models could simulate the pivot feeding motion seen in the videos. "Mathematical models have always been an important tool for functional morphologists and biomechanicists," Van Wassenbergh says.
By manipulating these models into hypothetical intermediates between sea horses and pipefishes—straight-necked seahorses and bent-necked pipefishes—researchers could test the functional effects of body shape. Although the seahorse's curvy neck provides a longer reach (strike distance), it comes at the cost of speed (strike velocity), they found. Bending the neck on the pipefish model, for example, resulted in a 28 percent increase in strike distance. Conversely, straightening the neck on the sea horse model increased strike velocity 36 percent.
Sea horses need to slurp up dozens of tiny shrimp each day in order to survive. Although their curves make them clumsier swimmers than their streamlined cousins, the gain in striking distance seems well adapted to their stealthy sit-and-wait feeding strategy.
"Sea horses would have colonized habitats where pipefishes were already present, and the increased strike distances would have allowed the newcomers to compete successfully for the same food resources," says Peter Teske, who researches sea horse evolution and ecology at the Rhodes University in South Africa and was not involved in the study. "Overall, I think this is an interesting piece of the puzzle that explains why sea horses look as unusual as they do…. What remains to be fully answered is what the implications of this study are in terms of understanding the evolution of sea horses," he adds.
A clue may be found in the pygmy pipehorse, a fish that resembles both sea horses and pipefishes. Like sea horses, pygmy pipehorses have a prehensile tail, but swim horizontally like pipefish. As pygmy pipehorses share a more recent ancestor with sea horses than they do with pipefish, "their phylogenetic position suggests that evolution of a tail-attached lifestyle preceded the evolution of the bent head in sea horses," the researchers wrote.
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Monday, January 03, 2011
A história da Ria Formosa e dos seus Cavalos Marinhos no primeiro Café Oceano de 2011
“Da abundância à escassez dos cavalos marinhos na Ria Formosa” ou a história do declínio destes seres místicos num dos seus refúgio, é o tema que Jorge Palma, investigador do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da UAlg, irá apresentar nesta primeira edição de 2011 do Café Oceano.
Friday, December 03, 2010
Arsénico! Veneno para uns, a subsistência para outros
O que agora aparece, e pode ser interessante para analisar a possibilidade de vida em meios extremos que, quer podem surgir no próprio planeta Terra (geobiologia) quer no exterior do planeta (astrobiologia).
Já sabíamos de casos extremos de vivência em meios de enxofre ou de fósforo.
Eis que se junta ao grupo o arsénico.
Mais em:
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=arsenic-life&WT.mc_id=SA_DD_20101202
Monday, October 25, 2010
O Mundo do Silêncio pouco silencioso para os cetáceos
A situação talvez não seja ainda muito grave na faixa de frequências da zona do audível mas nas infras frequências o problema já oferece outros contornos.
Mais informações em:
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=noise-reduces-ocean-habitat-for-whales&sc=DD_20101022
Thursday, October 14, 2010
Os produtos farmacêuticos que… vão para o Mar
Quarta-feira, 20 de Outubro, a partir das 18h30, no Pátio B@r em Faro
«Os produtos farmacêuticos que… vão para o Mar» é o tema do próximo Café Oceano
O desenvolvimento dos produtos farmacêuticos foram apresentados no mês passado como sendo umas das várias funções económicas do mar. Infelizmente estes mesmos produtos farmacêuticos têm mais uma relação com o mar. «Os produtos farmacêuticos que vão para o Mar» é o tema da conversa do próximo Café Oceano, apresentado por Maria Gonzalez Rey, Investigadora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Algarve (UAlg). Esta sessão do Café Oceano irá decorrer no já conhecido Pátio B@r em Faro, das 18h30 às 20h00.
Todos os dias se ouve falar de poluição marinha com impactos ambientais mais ou menos importantes. No entanto, pouco se fala dos “novos” poluentes ligados ao aumento do bem estar da população humana: os fármacos.
Assim, nesta próxima sessão do Café Oceano, a convidada deste tema irá apresentar alguns dos mais recentes estudos sobre estes novos poluentes: Quem são? Donde vêm? Quais os seus impactos?
Wednesday, September 22, 2010
Os produtos farmacêuticos que vêm do Mar
O primeiro Café Oceano do ano lectivo 2010-2011 pretende dar a conhecer uma das várias funções económicas do mar. «Os produtos farmacêuticos que vêm do Mar» é o tema da conversa, que será conduzida por Ana Grenha, Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia e investigadora do Centro de Biomedicina Molecular e Estrutural da Universidade do Algarve (UAlg). Esta sessão do Café Oceano, que se realiza durante a Semana Mundial do Mar, na próxima sexta-feira, entre as 18h30 e as 20h00 no Ria Shopping, integra-se também no evento “Cientistas ao Palco - Noite dos Investigadores 2010”.
Todos nós temos em mente algumas das funções económicas dos oceanos, em particular no que diz respeito à pesca e ou lazer. No entanto existem vertentes económicas provenientes do Mar muito menos conhecidas. É o caso do Mar como fonte de produtos químicos para as indústrias cosméticas e farmacêuticas.
Assim, nesta próxima sessão do Café Oceano, Ana Grenha irá apresentar esta faceta desconhecida dos produtos do mar. Quais são eles? Donde vêm e como são descobertos?
Thursday, January 28, 2010
Longe do olhar… o lixo no mar
O primeiro Café Oceano de 2010 é dedicado à poluição dos oceanos por objectos. «Longe do Olhar... O lixo no mar!» é o tema da conversa, que será conduzida por Pedro Neves, investigador do Centro de Mergulho Científico da Universidade do Algarve (UAlg), que lida com esta realidade numa base diária e que estará no Pátio de Letras hoje quinta-feira dia 28 de Janeiro, entre as 18h30 e as 20h00 como convidado principal em mais uma sessão do Café Oceano.
«Por descuido, por imprudência ou "por azar", muito do lixo que produzimos diariamente vai parar ao mar. E o provérbio "longe da vista, longe do coração" parece aplicar-se na perfeição a esta realidade, desconhecida pela grande maioria das pessoas», observa Pedro Neves, lamentando que «à semelhança do que acontece nos nossos passeios por terra, também eu encontro frequentemente bastante lixo nos meus passeios subaquáticos».
Assim, nesta próxima sessão do Café Oceano, Pedro Neves tentará responder a várias questões. De onde vem este lixo, quem o produz e como vai parar ao mar? Há na realidade uma ilha de plástico no fundo do mar? Quais as consequências da presença deste lixo?
Cristina Veiga-Pires sublinha que «costumamos ouvir falar da poluição dos oceanos através dos produtos químicos e tóxicos, muito mais raramente se fala da poluição dos oceanos por objectos». A moderadora do Café Oceano lembra que «já existe actualmente, de facto, uma “corrente de plásticos no Pacifico”» e que dedicar a próxima sessão do Café Oceano a esta temática «será também uma forma de sensibilizar as pessoas para a acção nacional “Limpar Portugal”, prevista para Março, em que estão envolvidos vários docentes e investigadores da Universidade do Algarve».
A iniciativa «Limpar Portugal» partiu de um grupo de amigos que ouviu falar de um projecto semelhante desenvolvido na Estónia em 2008. A proposta de limpar a floresta portuguesa num só dia surgiu neste contexto e em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com mais de 17000 voluntários registados. Segundo João Sendão, investigador na UAlg e um dos dinamizadores do movimento «Limpar Portugal» em Faro, «o objectivo será juntar o maior número de voluntários e parceiros, para que todos juntos possamos, no dia 20 de Março de 2010, fazer algo de essencial por nós, por Portugal, pelo planeta e pelo futuro dos nossos filhos».
Wednesday, November 11, 2009
Extensão da plataforma continental… Quanto mais?
Na próxima quinta-feira, dia 12 de Novembro, irá realizar-se, a partir das 18h30 no Pátio de Letras, em Faro, mais um Café Oceano, desta vez com o tema "Extensão da plataforma continental… Quanto mais?". Esta edição terá como convidado Nuno Lourenço, investigador do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da UAlg e professor da UAlg destacado para a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC).
No dia 11 de Maio de 2009, Portugal depositou na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, a sua proposta de extensão da plataforma continental, ao abrigo do Artigo 76º da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM). A culminar este processo, Portugal reivindica jurisdição sobre o solo e subsolo marinhos numa área muito significativa do Atlântico Norte.
Na conversa que terá lugar neste Café Oceano, avança o geólogo Nuno Lourenço, “far-se-á uma retrospectiva histórica sobre a construção da CNUDM, abordar-se-ão as diferentes etapas da implantação do projecto de extensão da plataforma no País e as mais-valias que a sua implantação trouxe em termos de conhecimento dos fundos oceânicos nacionais e de incremento da capacidade tecnológica instalada”.
Tuesday, October 20, 2009
Sons no mar… debaixo de água
Quinta-feira, 22 de Outubro, a partir das 18h30, no Pátio de Letras
Rede wireless subaquática em foco no
Café Oceano
“Sons no mar… debaixo de água” será o tema da edição de Outubro do Café Oceano, que desta vez conta com o Prof. Sérgio Jesus, como convidado. Docente, investigador responsável pelo Laboratório de Processamento de Sinais (SiPLAB) e vice-reitor da UAlg, Sérgio Jesus estará no Pátio de Letras na próxima quinta-feira, entre as 18h30 e as 20h00, para falar sobre o trabalho em desenvolvimento no seu centro de investigação em torno da acústica submarina. Que métodos podem ser usados para escutar o que se passa debaixo de água e quais são as aplicações e fronteiras desta disciplina serão alguns dos pontos em foco.
O Laboratório de Processamento de Sinais (SiPLAB) da UAlg, coordenado por Sérgio Jesus, lidera actualmente um grupo de seis parceiros europeus que pretendem criar uma rede sem fios para comunicar através do som dentro de água. Uma vez concebida, esta rede wireless poderá ser colocada, por exemplo, ao serviço da segurança subaquática de infra-estruturas estratégicas, como plataformas petrolíferas ou instalações de geração de energias renováveis. Além do SiPLAB, participam no projecto europeu Underwater Acoustic Network (UAN) cinco centros de investigação e empresas da Itália, Noruega e Suécia.
“O conceito chave do nosso projecto é a mobilidade. É essa a grande vantagem que apresenta uma rede de comunicação sem fios subaquática com as características da que estamos a desenvolver, sobretudo quando aplicada ao serviço da segurança em meio aquático”, explica Sérgio Jesus.
Composta por cinco nós – dois móveis, dois fixos e uma estação de base que assumirá o papel de cérebro de toda a operação –, a UAN terá capacidade para cobrir de forma dinâmica um perímetro subaquático de 100 km2. Qual pequeno exército robotizado, todos os nós desta rede estarão equipado com vários sensores, as armas necessárias para detectar potenciais ameaças a infra-estruturas estratégicas como plataformas petrolíferas ou instalações de geração de energia, tanto em alto mar como em zonas costeiras.
Thursday, June 25, 2009
Organismos do litoral rochoso: Protectores ou Destruidores?
Bioerosão ou bioprotecção dos nossos litorais rochosos? É este o tema que Delminda Moura, a oradora convidada para a edição de Junho do Café Oceano, vai apresentar hoje ao fim da tarde, durante duas horas de conversa informal no Pátio das Letras, em Faro.
O tema trata de biomorfologia que é um termo que traduz as relações mútuas entre o substrato físico e os organismos. A referida interacção, tem como consequência a maioria das paisagens naturais que observamos actualmente e é particularmente importante nos litorais rochosos carbonatados, como é o da Galé. Um litoral rochoso é um litoral de erosão, por oposição aos litorais de construção (p.ex. um sistema de ilhas-barreira ou um estuário) e a perda de massas rochosas por recuo das arribas não é jamais recuperável. Os organismos (animais e plantas) podem potenciar a erosão dos litorais - bioerosão, ou, pelo contrário, conferir-lhe protecção- bioprotecção. As plataformas de abrasão são um dos aspectos mais conspícuos da morfologia dos litorais rochosos e oferecem óptimas condições para uma espantosa diversidade biológica. Nelas, numerosos seres endolíticos escavam buracos para habitarem e outros raspam a rocha na procura de alimento, contribuindo para a diminuição da resistência mecânica da rocha- bioerosão. Porém, outros organismos, como por exemplo as algas fixas na superfície da rocha, constituem uma cobertura protectora contra o impacto directo das ondas e minimizam o efeito das amplitudes térmicas-bioprotecção.
Wednesday, May 20, 2009
O Algarve e o Atum: Esclarecimento Pela Companhia de Pescarias do Algarve
No seguimento do artigo publicado neste blog a 17 de Abril, recebi um correio electrónico a solicitar que sejam rectificados alguns pontos desse mesmo artigo. Agradeço esse contacto e, para não alterar o conteúdo da mensagem, passo a citar:
“Lemos com muita atenção o post “O Algarve e o atum”, colocado no blog “Café Oceano”, o qual, ao que parece, faz parte das actividades desse Núcleo, e não podemos deixar passar em claro a inexactidão constante dos dois últimos parágrafos do texto porque não correspondem à verdade. É certo que o post, à parte esses dois parágrafos e retirando pequenas incorrecções sem importância, narra com exactidão o que se passou no Encontro sobre a Pesca do Atum que a Companhia de Pescarias do Algarve levou a efeito em 17 e 18 de Abril em Tavira.
No entanto, no tocante àqueles dois parágrafos cabe dizer que não corresponde minimamente à verdade que na nossa Companhia não haja a intenção de “intercâmbio de experiências e de investigação com o mundo universitário”. Para além de Acordos de Princípio, protocolos já celebrados com a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa relativos à actividade da pesca e da aquacultura e com o Instituto de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nos domínios técnico e científicos relacionados com a produção de bivalves em offshore e pesca da Corvina e tunídeos; somos promotores conjuntamente com a Faculdade de Ciências de Lisboa do Projecto: Aplicação de Métodos Bioquímicos no Estudo da Conectividade de Cefalópodes entregue em 2009-02-27 e desenvolvemos com o IPIMAR trabalho conjunto em domínios da Investigação pesqueira para além de que constam expressamente nos projectos da empresa já apresentados a colaboração com as universidades nomeadamente a do Algarve.
Nem outra coisa seria de esperar de uma Empresa com uma larga tradição no sector (estamos trabalhando ininterruptamente desde 1835) que sempre esteve de mão dada com o saber universitário e que tem como Presidente do Conselho de Administração um Professor Universitário com uma vasta experiência no sector das pescas e, entre outras razões, ser conhecido pelo incentivo que costuma dar ao intercâmbio empresa-universidade.
De mencionar, por último, que tão pouco sabemos as razões que assistiram à Universidade do Algarve para não estar presente no Encontro uma vez que sua Excelência o Senhor Reitor bem como, pelo menos uma professora, que não vem ao caso referir-lhe o nome, foram convidados.
Em relação à Universidade do Algarve, e aos investigadores que nessa área trabalham, não me posso pronunciar em nome deles mas é efectivemente uma pena não haver maior ligação, pelo menos neste caso específico.
Pescar.. para vender ou rejeitar?
O Pátio das Letras, café/bar de Faro, recebeu mais uma edição do Café Oceano subordinado ao tema “Pescar…para vender ou rejeitar?”, no dia 15 de Maio 2009. A convidada da sessão Sónia Olim, investigadora do grupo Biopescas, tem desenvolvido estudos sobre a problemática das rejeições nas artes de pesca na costa do Algarve.
Sónia Olim, que iniciou em 2007 o seu estudo de doutoramento sobre o tema: “Estudo bio-socio-economico das capturas acessórias e rejeições nos arrastos de crustáceos na costa do Algarve” explica que “a percentagem de espécies capturadas que são deitadas de novo ao mar, sem serem aproveitadas ou comercializáveis” motiva e justifica a discussão desta edição do Café Oceano.
Sunday, April 19, 2009
O Algarve e o Atum
A Companhia de Pescarias do Algarve foi fundada em 1835 dedicando-se especialmente à captura de tunídeos até ao último ano em que se armou uma armação na costa do Algarve. Tem continuado a desenvolver a sua actividade na fileira das pescas e pretende agora reactivar a actividade da captura dos tunídeos através de armações fixas, duas a implantar uma junto ao Cabo de Santa Maria e outra a leste de Tavira (Medo das Cascas), armações que terão as últimas inovações que a tecnologia foi adquirindo tornando-as mais actuais e aptas para a situação actual.
Para esta intenção muito contaram os resultados das experiências no campo das armações que nos últimos anos a empresa luso-japonesa Tunipex tem desenvolvido na área costeira do Algarve, junto a Fuzeta.
Os encontros tiveram a sua sessão de sexta-feira moderados pelo professor Carlos Reis, tendo sido apresentadas comunicações da Tunipex (A Armação de Atum), da DGP (Valor nutritivo do Atum), de um gestor espanhol ligado às Almadravas (Almadravas em Andalucia e em Marrocos) e do IPIMAR (Acompanhamento da experiência da Tunipex).
Na sessão de sábado de manhã intervieram pela Universidade dos Açores e do organismo Internacional ligado ao Tunídeos, João Gil Pereira, com uma resenha histórica do valor económico do atum na região do Algarve, Comandante Castro Centeno, e relacionado com a história da empresa patrocinadora, o eng. Fausto Costa.
Após o almoço de encerramento e com a colaboração da Confraria do Atum procedeu-se ao "Ronqueamento de um tunídeo" permitindo a todos os presentes verificar o aproveitamento quase total do espécime para fins alimentares, com a extracção das diversas partes e constituintes os quais iriam ser degustados no jantar sob as diversas formas gastronómicas.
Das afirmações dos responsáveis da Companhia de Pescarias do Algarve verifica-se uma intenção deliberada de continuar a actuar na fileira das pescas, quer através das novas armações, quer de estruturas no porto de Olhão, quer na exploração de duas áreas em offshore recentemente atribuídas no concurso público governamental, estas basicamente destinadas à criação de ostras.
A única nota negativa a salientar foi a ausência de manifestação de intenções de investigação e de desenvolvimento em colaboração com a Universidade do Algarve que, por motivos que ignoramos também não esteve directamente presente.
Continua de facto a ser difícil mostrar aos empresários de toda a conveniência de intercâmbio de experiências e de investigação com o mundo universitário, participando ambos para modernização e adaptabilidade de novos desenvolvimentos e tecnologias ao campo da actividade.
Wednesday, April 15, 2009
Água quente ou água fria na costa algarvia?
Thursday, March 12, 2009
Como considerar o Oceano na cultura Algarvia?
Qual o papel que o Oceano tem na cultura algarvia? É a esta pergunta que José Carlos Gonçalves Viana, o orador convidado para a edição de Março do Café Oceano, vai tentar responder já na próxima semana, durante duas horas de conversa informal no Pátio das Letras, em Faro.Nascido em Lisboa em 1932, José Carlos Gonçalves Viana é dono de um percurso profissional intimamente ligado às questões do Mar. Actualmente é director da Sociedade de Geografia de Lisboa e também, desde Março de 2005, director da Associação do Sotavento Algarvio (ASA), sedeada em Tavira.Em 1958 José Carlos Gonçalves Viana obteve o grau de licenciado como Engenheiro Mecânico Aeronáutico, pelo Instituto Superior Técnico. Em 1970 aceitou o cargo de administrador da Empresa Insulana de Navegação e, mais tarde, já depois de Abril de 1974, assegurou funções semelhantes na Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos, ou CTM, resultante da fusão daquela empresa com a Colonial de Navegação.Em Julho de 1974 foi requisitado para Secretário de Estado da Marinha Mercante, onde permaneceu até Março de 1975. Daí até 1978 trabalhou em Angola, como presidente da Sociedade de Armadores de Pesca de Angola (ARAN), e no Brasil, enquanto director de uma agência de navegação.Entre 1981 e 1982 foi Secretário de Estado das Pescas e nos últimos anos desta década foi presidente da Soponata, até 1991, altura em que também já desempenhava as funções de vice-presidente da International Shipping Federation. Ao longo do seu percurso profissional José Carlos Gonçalves Viana realizou inúmeras conferências e publicou artigos sobre temas de gestão, transportes, pescas, turismo, história marítima e política de desenvolvimento. É, desde 1985, membro da Academia de Marinha, onde foi durante alguns anos secretário-geral e vice-presidente, com o pelouro da classe de Artes, Letras e Ciências (actualmente é Membro Emérito).
Tuesday, March 10, 2009
Aquacultura substituirá a falta de capturas ?
Da mesma forma as dúvidas acerca das possibilidades de a aquacultura conseguir ter uma produção capaz de obviar o esgotamento das reservas na natureza.
Mais em:
Aquaculture May Replace Wild Fish Stocks: Scientific American
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Wednesday, February 18, 2009
Reservas marinhas.. Um novo paradigma!
Muitos cientistas e organizações de conservação da natureza acreditam que será necessário ir mais além na protecção doa oceanos, defendendo um novo paradigma de protecção dos oceanos e de gestão das pescas.
Segundo a convidada da próxima edição do Café Oceano, já na próxima quinta-feira, no Pátio das Letras, em Faro, a partir das 18h30, “este novo paradigma defende que a protecção marinha não deverá ser apanágio de algumas zonas seleccionadas e especiais, situadas junto da costa: as reservas devem ser a base e o sustentáculo de toda a gestão do mar”.
De acordo com esta visão, continua a investigadora do CCMAR da UAlg, “as áreas marinhas protegidas devem cobrir mais de 30 % dos oceanos e deveriam ser complementadas por outro tipo de áreas marinhas protegidas, nas quais seriam autorizadas actividades de pesca com menor impacto ou, por exemplo, os arrastos”.
O objectivo seria controlar as actividades mais destrutivas e mantê-las longe das zonas mais sensíveis, passando os locais sem qualquer tipo de protecção a ser apenas uma pequena parte dos oceanos e não a maior parte, como acontece actualmente (apenas 1% dos oceanos está protegido).
Será que estamos preparados para dar este passo de gigante? Quais seriam as consequências económicas e sociais da implementação de áreas marinhas protegidas em 30% dos oceanos?
Alexandra Cunha lembra que “a constatação sobre a rápida recuperação dos ecossistemas de muitas reservas marinhas, já implementadas em várias partes do mundo, mostra que o mar ainda tem capacidade para se regenerar em muitos pontos e que, portanto, a implementação deste novo paradigma traria inúmeros benefícios em termos de recuperação das funções dos ecossistemas marinhos e da optimização do esforço de pesca”.
19 de Fevereiro, 5.ª feira, às 18h30, no Pátio B@r, em Faro