Monday, December 05, 2011

Porque comemos produtos do Mar?


Na edição de Dezembro, iremos tentar perceber "Porque comemos produtos do Mar?". Jaime Anibal e Eduardo Esteves, investigadores e docentes da Universidade do Algarve, irão nos apresentar a realidade do consumo dos produtos do mar tanto a nível da sua quantidade e diversidade como a nível da qualidade alimentar dos mesmos. Será que o consumo dos produtos do mar é a expressão social de uma necessidade fisiológica ou bioquímica dos seres humanos?

Quem sabe poderemos até ficar com mais umas ideias para as ceias das festas que se aproximam!

Este Café Oceano terá lugar na 4ª feira dia 7 de Dezembro a partir das 18h30, no espaço do Pátio B@r do Leya Pátio das letras em Faro.

As formas que formam o Golfo de Cadiz


No passado dia 10 de Novembro, tivemos o prazer de ter como convidado um professor da Universidade do Algarve e investigador do Instituto Don Luis, que nos falou das "Formas que formam o Golfo de Cadiz". Joaquim Luis explicou-nos a origem dos fundos sedimentares e da paisagem submarina do Golfo de Cadiz constituida por montanhas, vulcões de lama e canhões submarinos.

Obrigada ao Pátio B@r e ao Leya Pátio das Letras que nos receberam para mais um Café Oceano.

Friday, October 14, 2011

Relação universidade - empresa - mar: Quais os desafios?



Este mês de outubro, iremos iniciar o novo ano letivo do Café Oceano com um tema: "Relação universidade - empresa - mar: Quais os desafios?". Este tema muito atual será apresentado por Hugo Pinto, docente e investigador no Centro de Investigação sobre Espaço e Organizações (CIEO) da Universidade do Algarve e no CES da Universidade de Coimbra.


Como é que se criam ligações entre universidades e empresas? Qual a importância do mar nas relações existentes ou em desenvolvimento? Quais as oportunidades para o Algarve e os desafios a médio e longo prazo?


Se estiver interessado em ter algumas respostas a estas perguntas, venha participar na próxima 5ª feira dia 20 de Outubro às 18h30 no Pátio B@r do Leya Pátio de Letras em Faro.

Wednesday, May 25, 2011

Transporte Marítimo no Algarve: Passado, Presente e Futuro




Para fechar o ano lectivo do Café Oceano, teremos o prazer de receber o Comandante Graco Trindade, piloto das barras e portos do Algarve, que irá falar do "Transporte marítimo no Algarve: Passado, presente e futuro". Quais as mais valias dos transportes marítimos e os seus constrangimentos? Quais as áreas do transporte marítimo em que o Algarve está, ou deveria, apostar? São algumas das perguntas às quais o convidado irá responder.


Esta sessão estival terá lugar na 4ª feira dia 27 de Julho no espaço Pátio B@r do Pátio das Letras em Faro, das 18h00 às 20h30.


O contributo da Universidade ... para o cluster do mar

Este mês, o Café Oceano celebra 6 anos de existência e tem o prazer de receber João Guerreiro, Reitor da Universidade do Algarve, como orador, que apresentará o tema "O contributo da Universidade ... para o cluster do mar".

Numa política europeia e nacional virada para a economia do Mar, o Cluster do Mar aparece como uma força estratégica na qual a Universidade do Algarve deve e pode contribuir de diversas formas. Quais são estes contributos da Universidade para o domínio do Mar? Quais as mais valias para a Universidade, para o Cluster do Mar e para a Região? Eis algumas das perguntas que o nosso convidado irá abordar.

Este edição irá decorrer amanhã, 5ª feira dia 26 de Maio, no espaço Pátio B@r do Pátio das Letras, das 18h30 às 20h00.


Wednesday, April 20, 2011

A Caravela Boa Esperança.. uma Aposta na Estratégia do Mar?


De quem é a Caravela? Quais são os seus desafios e as suas conquistas? De onde vem e qual o seu futuro? Eis algumas perguntas às quais o Comandante Gravata irá responder!


Este Café Oceano irá decorrer no dia 27 de Abril no Pátio B@r a partir das 18h30

Monday, February 28, 2011

As barras da Ria Formosa: evolução e importância


Qual a importância das barras da Ria Formosa? A resposta a esta questão será dada pelo investigador André Pacheco, convidado do próximo Café Oceano, marcado para as 18h30 de quinta-feira, dia 3, no Pátio das Letras, em Faro.

Nesta intervenção, André Pacheco, do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve, abordará o tema "As barras da Ria Formosa: evolução e importância" e apresentará as conclusões resultantes de vários anos de observação.

Wednesday, February 23, 2011

Molusco Marinho com 117 milhões de anos

Notícia do jornal "La Voz de Galicia" de 23 de Fevereiro de 2011, referente ao Polyconites hadriani, espécie encontrada em vários locais da Península Ibérica.
Com a devida vénia, transcreve-se a seguir o texto da notícia:

ESPECIES
Hallan el molusco marino más antiguo, de 117 millones de años
La especie se adaptó a la acidificación de los océanos en el Cretácico

Autor:
ANDRÉS LOSADA
Localidad:
REDACCIÓN / LA VOZ
Fecha de publicación:
22/2/2011 -

Un equipo internacional, con participación española, ha hallado una nueva especie de molusco, Polyconites hadriani, en varias zonas de la península Ibérica. Según los investigadores, este ejemplar, que es el más antiguo de su género, se adaptó a la acidificación de los océanos durante su existencia. Este proceso podría predecir ahora la evolución de los sistemas marinos modernos.

La nueva especie se corona como la más antigua del género Polyconites de la familia Polyconitidae, un tipo de molusco marino ya extinguido. Hasta ahora los científicos pensaban que el molusco más antiguo de esta rama era Polyconites verneuili. «P. hadriani es similar a P. verneuili en la forma, pero tiene un tamaño más pequeño (con un diámetro 30 milímetros inferior) y la capa calcítica de su concha es más fina (unos tres milímetros de diferencia)», explica Eulàlia Gili, una de las autoras del estudio e investigadora en el departamento de Geología de la Universidad Autónoma de Barcelona.

La nueva especie se encontró en varias zonas de la península Ibérica: en la cuenca del Maestrat, la cuenca Vasco-Cantábrica, al sur de la cuenca de Lusitania y en la cordillera Prebética, «donde creció en densos agregados a las márgenes de las plataformas marinas de carbonato del Aptiano Inferior (hace 114 millones de años)», indica Gili.

El estudio se ha publicado en Turkish Journal of Earth Sciences. Según Gili, el Aptiano Inferior fue una etapa convulsa y con importantes cambios climáticos. La existencia de P. hadriani coincidió con el primer evento anóxico oceánico del Cretácico, que se caracteriza por la ausencia de oxígeno en los fondos marinos, lo que provoca un enterramiento masivo de carbón orgánico y un enfriamiento climático. «La engrosada capa calcítica de la concha de esta nueva especie, comparada con la de su antecesor (del género Horiopleura), podría haberse adaptado para crecer en aguas marinas más frías, con una acidez más alta a causa del aumento de la solubilidad del CO2 atmosférico», explica la geóloga.

Thursday, February 03, 2011

A propósito de cavalos marinhos...

Artigo da Scientific American de 1 de Fevereiro de 2011

How the Sea Horse Got Its Curves

The sea horse's neck morphology is bent on capturing prey

By Nina Bai February 1, 2011 0


The sea horse's signature "S" shape holds a secret weapon: It is an adaptation for the ambush hunting style favored by these tiny, carnivorous fish, according to new research that looked at the biomechanical properties of the sea horse's curvaceous neck region.

Sea horses evolved from long, narrow swimmers similar to pipefishes. Anchored by their prehensile tails, they hover in sculptural stillness near coral reefs and sea grass beds until a tiny shrimp or larval fish swims by. Then, with a subtle tilt of the head and a slurp, the diminutive predators suck in unassuming prey. Both sea horses and pipefishes employ the tilt-and-slurp technique, known as pivot feeding. Sea horses, however, do not pursue their prey as pipefishes do, so the reach of their necks is an important determinant of their hunting success.

"From the first videos I saw of feeding pipefish, I realized that there are some very important things, mechanically, going on in the neck region," says Sam Van Wassenbergh of the University of Antwerp in Belgium, co-author of the research, published in the January 25 issue of Nature Communications. "From there, my idea started to grow that the sea horse shape could play an important role in capturing prey." (Scientific American is part of Nature Publishing Group.)

The researchers used high-speed video and mathematical modeling to show the extent to which the sea horse's equine mien improves its performance during pivot feeding. Studying videos of sea horses and pipefish, the team discovered that although the up-and-down motion of the head was similar in both, the sea horse could also extend their heads forward. "Compared with straight-bodied pipefish, all sea horse species studied consistently show an additional forward-reaching component in the path traveled by the mouth during their strikes at prey," the researchers wrote.

Two mathematical models were then developed, one based on a pipefish, the other on a sea horse. Researchers calibrated the models using a computer program, fine-tuning the flexibility, inertial properties and hydrodynamic resistance of each body segment until the models could simulate the pivot feeding motion seen in the videos. "Mathematical models have always been an important tool for functional morphologists and biomechanicists," Van Wassenbergh says.

By manipulating these models into hypothetical intermediates between sea horses and pipefishes—straight-necked seahorses and bent-necked pipefishes—researchers could test the functional effects of body shape. Although the seahorse's curvy neck provides a longer reach (strike distance), it comes at the cost of speed (strike velocity), they found. Bending the neck on the pipefish model, for example, resulted in a 28 percent increase in strike distance. Conversely, straightening the neck on the sea horse model increased strike velocity 36 percent.

Sea horses need to slurp up dozens of tiny shrimp each day in order to survive. Although their curves make them clumsier swimmers than their streamlined cousins, the gain in striking distance seems well adapted to their stealthy sit-and-wait feeding strategy.

"Sea horses would have colonized habitats where pipefishes were already present, and the increased strike distances would have allowed the newcomers to compete successfully for the same food resources," says Peter Teske, who researches sea horse evolution and ecology at the Rhodes University in South Africa and was not involved in the study. "Overall, I think this is an interesting piece of the puzzle that explains why sea horses look as unusual as they do…. What remains to be fully answered is what the implications of this study are in terms of understanding the evolution of sea horses," he adds.

A clue may be found in the pygmy pipehorse, a fish that resembles both sea horses and pipefishes. Like sea horses, pygmy pipehorses have a prehensile tail, but swim horizontally like pipefish. As pygmy pipehorses share a more recent ancestor with sea horses than they do with pipefish, "their phylogenetic position suggests that evolution of a tail-attached lifestyle preceded the evolution of the bent head in sea horses," the researchers wrote.


.

Monday, January 03, 2011

A história da Ria Formosa e dos seus Cavalos Marinhos no primeiro Café Oceano de 2011

“Da abundância à escassez dos cavalos marinhos na Ria Formosa” ou a história do declínio destes seres místicos num dos seus refúgio, é o tema que Jorge Palma, investigador do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da UAlg, irá apresentar nesta primeira edição de 2011 do Café Oceano.

Em 2002, a Ria Formosa era um dos locais do mundo com maior densidade de cavalos marinhos, com uma população estimada em dois milhões de indivíduos. Em 2008, só sobravam 300 mil cavalos-marinhos. Para onde foram os cavalos marinhos? O que aconteceu à Ria Formosa num tão curto espaço de tempo? Estas são algumas das questões que serão abordadas por Jorge Palma que lidera um projecto premiado pelo Oceanário de Lisboa, a desenvolver no laboratório de Biologia Pesqueira e Hidrobiologia do Prof. Pedro Andrade, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve.