Wednesday, November 11, 2009

Extensão da plataforma continental… Quanto mais?

Na próxima quinta-feira, dia 12 de Novembro, irá realizar-se, a partir das 18h30 no Pátio de Letras, em Faro, mais um Café Oceano, desta vez com o tema "Extensão da plataforma continental… Quanto mais?". Esta edição terá como convidado Nuno Lourenço, investigador do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da UAlg e professor da UAlg destacado para a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC).

 

No dia 11 de Maio de 2009, Portugal depositou na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, a sua proposta de extensão da plataforma continental, ao abrigo do Artigo 76º da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM). A culminar este processo, Portugal reivindica jurisdição sobre o solo e subsolo marinhos numa área muito significativa do Atlântico Norte.

 Na conversa que terá lugar neste Café Oceano, avança o geólogo Nuno Lourenço, “far-se-á uma retrospectiva histórica sobre a construção da CNUDM, abordar-se-ão as diferentes etapas da implantação do projecto de extensão da plataforma no País e as mais-valias que a sua implantação trouxe em termos de conhecimento dos fundos oceânicos nacionais e de incremento da capacidade tecnológica instalada”.

O especialista vai ainda falar sobre as perspectivas futuras do projecto de extensão, “actualmente a aguardar avaliação pela Comissão de Limites da Plataforma Continental das Nações Unidas” e, finalmente, será ainda abordado “o potencial económico que o futuro oferece em matéria de exploração dos recursos vivos e não vivos nos grandes fundos oceânicos nacionais”. 

Tuesday, October 20, 2009

Sons no mar… debaixo de água



Quinta-feira, 22 de Outubro, a partir das 18h30, no Pátio de Letras

 

Rede wireless subaquática em foco no

Café Oceano

 

“Sons no mar… debaixo de água” será o tema da edição de Outubro do Café Oceano, que desta vez conta com o Prof. Sérgio Jesus, como convidado. Docente, investigador responsável pelo Laboratório de Processamento de Sinais (SiPLAB) e vice-reitor da UAlg, Sérgio Jesus estará no Pátio de Letras na próxima quinta-feira, entre as 18h30 e as 20h00, para falar sobre o trabalho em desenvolvimento no seu centro de investigação em torno da acústica submarina. Que métodos podem ser usados para escutar o que se passa debaixo de água e quais são as aplicações e fronteiras desta disciplina serão alguns dos pontos em foco.

 

O Laboratório de Processamento de Sinais (SiPLAB) da UAlg, coordenado por Sérgio Jesus, lidera actualmente um grupo de seis parceiros europeus que pretendem criar uma rede sem fios para comunicar através do som dentro de água. Uma vez concebida, esta rede wireless poderá ser colocada, por exemplo, ao serviço da segurança subaquática de infra-estruturas estratégicas, como plataformas petrolíferas ou instalações de geração de energias renováveis. Além do SiPLAB, participam no projecto europeu Underwater Acoustic Network (UAN) cinco centros de investigação e empresas da Itália, Noruega e Suécia.

“O conceito chave do nosso projecto é a mobilidade. É essa a grande vantagem que apresenta uma rede de comunicação sem fios subaquática com as características da que estamos a desenvolver, sobretudo quando aplicada ao serviço da segurança em meio aquático”, explica Sérgio Jesus.

Composta por cinco nós – dois móveis, dois fixos e uma estação de base que assumirá o papel de cérebro de toda a operação –, a UAN terá capacidade para cobrir de forma dinâmica um perímetro subaquático de 100 km2. Qual pequeno exército robotizado, todos os nós desta rede estarão equipado com vários sensores, as armas necessárias para detectar potenciais ameaças a infra-estruturas estratégicas como plataformas petrolíferas ou instalações de geração de energia, tanto em alto mar como em zonas costeiras.

Os diversos sensores captarão informação sobre, por exemplo, a temperatura da água, a velocidade das correntes ou a oscilação da coluna de água, monitorizando a todo o tempo o perímetro que defendem. “Os dois nós móveis, ou veículos autónomos subaquáticos, serão cruciais no processo de recolha de informação, uma vez que podem ser destacados para ir a determinada localização confirmar dados ou recolher imagens cruciais para tomar uma decisão face a uma potencial ameaça”, sublinha Sérgio Jesus. 

Thursday, June 25, 2009

Organismos do litoral rochoso: Protectores ou Destruidores?

Delminda Moura, investigadora no Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) e docente da Universidade do Algarve, nomeadamente nos cursos de Ciências do Mar e Oceanografia, é a convidada da edição de Junho do Café Oceano, que terá lugar hoje, 5.ª Feira dia 25 de Junho a partir das 18h30, no Pátio B@r em Faro, Rua Dr. Cândido Guerreiro, 26-30.

Bioerosão ou bioprotecção dos nossos litorais rochosos? É este o tema que Delminda Moura, a oradora convidada para a edição de Junho do Café Oceano, vai apresentar hoje ao fim da tarde, durante duas horas de conversa informal no Pátio das Letras, em Faro.
O tema trata de biomorfologia que é um termo que traduz as relações mútuas entre o substrato físico e os organismos. A referida interacção, tem como consequência a maioria das paisagens naturais que observamos actualmente e é particularmente importante nos litorais rochosos carbonatados, como é o da Galé. Um litoral rochoso é um litoral de erosão, por oposição aos litorais de construção (p.ex. um sistema de ilhas-barreira ou um estuário) e a perda de massas rochosas por recuo das arribas não é jamais recuperável. Os organismos (animais e plantas) podem potenciar a erosão dos litorais - bioerosão, ou, pelo contrário, conferir-lhe protecção- bioprotecção. As plataformas de abrasão são um dos aspectos mais conspícuos da morfologia dos litorais rochosos e oferecem óptimas condições para uma espantosa diversidade biológica. Nelas, numerosos seres endolíticos escavam buracos para habitarem e outros raspam a rocha na procura de alimento, contribuindo para a diminuição da resistência mecânica da rocha- bioerosão. Porém, outros organismos, como por exemplo as algas fixas na superfície da rocha, constituem uma cobertura protectora contra o impacto directo das ondas e minimizam o efeito das amplitudes térmicas-bioprotecção.


Wednesday, May 20, 2009

O Algarve e o Atum: Esclarecimento Pela Companhia de Pescarias do Algarve

No seguimento do artigo publicado neste blog a 17 de Abril, recebi um correio electrónico a solicitar que sejam rectificados alguns pontos desse mesmo artigo. Agradeço esse contacto e, para não alterar o conteúdo da mensagem, passo a citar:

 

Lemos com muita atenção o post “O Algarve e o atum”, colocado no blog “Café Oceano”, o qual, ao que parece, faz parte das actividades desse Núcleo, e não podemos deixar passar em claro a inexactidão constante dos dois últimos parágrafos do texto porque não correspondem à verdade. É certo que o post, à parte esses dois parágrafos e retirando pequenas incorrecções sem importância, narra com exactidão o que se passou no Encontro sobre a Pesca do Atum que a Companhia de Pescarias do Algarve levou a efeito em 17 e 18 de Abril em Tavira.

No entanto, no tocante àqueles dois parágrafos cabe dizer que não corresponde minimamente à verdade que na nossa Companhia não haja a intenção de “intercâmbio de experiências e de investigação com o mundo universitário
”. Para além de Acordos de Princípio, protocolos já celebrados com a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa relativos à actividade da pesca e da aquacultura e com o Instituto de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nos domínios técnico e científicos relacionados com a produção de bivalves em offshore e pesca da Corvina e tunídeos; somos promotores conjuntamente com a Faculdade de Ciências de Lisboa do Projecto: Aplicação de Métodos Bioquímicos no Estudo da Conectividade de Cefalópodes entregue em 2009-02-27 e desenvolvemos com o IPIMAR trabalho conjunto em domínios da Investigação pesqueira para além de que constam expressamente nos projectos da empresa já apresentados a colaboração com as universidades nomeadamente a do Algarve.

Nem outra coisa seria de esperar de uma Empresa com uma larga tradição no sector (estamos trabalhando ininterruptamente desde 1835) que sempre esteve de mão dada com o saber universitário e que tem como Presidente do Conselho de Administração um Professor Universitário com uma vasta experiência no sector das pescas e, entre outras razões, ser conhecido pelo incentivo que costuma dar ao intercâmbio empresa-universidade.

De mencionar, por último, que tão pouco sabemos as razões que assistiram à Universidade do Algarve para não estar presente no Encontro uma vez que sua Excelência o Senhor Reitor bem como, pelo menos uma professora, que não vem ao caso referir-lhe o nome, foram convidados.

 

Companhia de Pescarias do Algarve 

Em relação à Universidade do Algarve, e aos investigadores que nessa área trabalham, não me posso pronunciar em nome deles mas é efectivemente uma pena não haver maior ligação, pelo menos neste caso específico. 

Pescar.. para vender ou rejeitar?

O Pátio das Letras, café/bar de Faro, recebeu mais uma edição do Café Oceano subordinado ao tema “Pescar…para vender ou rejeitar?”, no dia 15 de Maio 2009. A convidada da sessão  Sónia Olim, investigadora do grupo Biopescas, tem desenvolvido estudos sobre a problemática das rejeições nas artes de pesca na costa do Algarve.

Sónia Olim, que iniciou em 2007 o seu estudo de doutoramento sobre o tema: “Estudo bio-socio-economico das capturas acessórias e rejeições nos arrastos de crustáceos na costa do Algarve” explica que “a percentagem de espécies capturadas que são deitadas de novo ao mar, sem serem aproveitadas ou comercializáveis” motiva e justifica a discussão desta edição do Café Oceano. 

Sunday, April 19, 2009

O Algarve e o Atum

Realizou-se na tarde de sexta feira, 17 de Abril e na manhã de sábado o Encontro sobre o Atum no Algarve, promovido pela Companhia de Pescarias do Algarve, no hotel Vila Galé Albacora que ocupa o espaço do antigo Arraial Ferreira Neto, o qual foi conservado e integrado nesta unidade hoteleira.

A Companhia de Pescarias do Algarve foi fundada em 1835 dedicando-se especialmente à captura de tunídeos até ao último ano em que se armou uma armação na costa do Algarve. Tem continuado a desenvolver a sua actividade na fileira das pescas e pretende agora reactivar a actividade da captura dos tunídeos através de armações fixas, duas a implantar uma junto ao Cabo de Santa Maria e outra a leste de Tavira (Medo das Cascas), armações que terão as últimas inovações que a tecnologia foi adquirindo tornando-as mais actuais e aptas para a situação actual.

Para esta intenção muito contaram os resultados das experiências no campo das armações que nos últimos anos a empresa luso-japonesa Tunipex tem desenvolvido na área costeira do Algarve, junto a Fuzeta.

Os encontros tiveram a sua sessão de sexta-feira moderados pelo professor Carlos Reis, tendo sido apresentadas comunicações da Tunipex (A Armação de Atum), da DGP (Valor nutritivo do Atum), de um gestor espanhol ligado às Almadravas (Almadravas em Andalucia e em Marrocos) e do IPIMAR (Acompanhamento da experiência da Tunipex).

Na sessão de sábado de manhã intervieram pela Universidade dos Açores e do organismo Internacional ligado ao Tunídeos, João Gil Pereira, com uma resenha histórica do valor económico do atum na região do Algarve, Comandante Castro Centeno, e relacionado com a história da empresa patrocinadora, o eng. Fausto Costa.

Após o almoço de encerramento e com a colaboração da Confraria do Atum procedeu-se ao "Ronqueamento de um tunídeo" permitindo a todos os presentes verificar o aproveitamento quase total do espécime para fins alimentares, com a extracção das diversas partes e constituintes os quais iriam ser degustados no jantar sob as diversas formas gastronómicas.

Das afirmações dos responsáveis da Companhia de Pescarias do Algarve verifica-se uma intenção deliberada de continuar a actuar na fileira das pescas, quer através das novas armações, quer de estruturas no porto de Olhão, quer na exploração de duas áreas em offshore recentemente atribuídas no concurso público governamental, estas basicamente destinadas à criação de ostras.

A única nota negativa a salientar foi a ausência de manifestação de intenções de investigação e de desenvolvimento em colaboração com a Universidade do Algarve que, por motivos que ignoramos também não esteve directamente presente.

Continua de facto a ser difícil mostrar aos empresários de toda a conveniência de intercâmbio de experiências e de investigação com o mundo universitário, participando ambos para modernização e adaptabilidade de novos desenvolvimentos e tecnologias ao campo da actividade.

Wednesday, April 15, 2009

Água quente ou água fria na costa algarvia?

No Café Oceano do mês de Abril, Paulo Relvas, investigador no Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve, e docente em Oceanografia, irá explicar porque é que  as águas litorais algarvias durante o verão podem por vezes atingir temperaturas muito quentes e  outros anos temperaturas muito frias. Qual destas situações é mais comum e porquê? Será que se notam mudanças ao longo dos anos? Estas são algumas das perguntas às quais o convidado deste Café Oceano irá responder.

Thursday, March 12, 2009

Como considerar o Oceano na cultura Algarvia?

José Carlos Gonçalves Viana, actual director da Sociedade de Geografia de Lisboa, ex-Secretário de Estado da Marinha Mercante, na década de 70, e ex-Secretário de Estado das Pescas, na década seguinte, é o convidado da próxima edição do Café Oceano, que terá lugar na próxima semana, 5.ª Feira dia 19 de Março a partir das 18h30, no Pátio B@r em Faro, Rua Dr. Cândido Guerreiro, 26-30.

Qual o papel que o Oceano tem na cultura algarvia? É a esta pergunta que José Carlos Gonçalves Viana, o orador convidado para a edição de Março do Café Oceano, vai tentar responder já na próxima semana, durante duas horas de conversa informal no Pátio das Letras, em Faro.Nascido em Lisboa em 1932, José Carlos Gonçalves Viana é dono de um percurso profissional intimamente ligado às questões do Mar. Actualmente é director da Sociedade de Geografia de Lisboa e também, desde Março de 2005, director da Associação do Sotavento Algarvio (ASA), sedeada em Tavira.Em 1958 José Carlos Gonçalves Viana obteve o grau de licenciado como Engenheiro Mecânico Aeronáutico, pelo Instituto Superior Técnico. Em 1970 aceitou o cargo de administrador da Empresa Insulana de Navegação e, mais tarde, já depois de Abril de 1974, assegurou funções semelhantes na Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos, ou CTM, resultante da fusão daquela empresa com a Colonial de Navegação.Em Julho de 1974 foi requisitado para Secretário de Estado da Marinha Mercante, onde permaneceu até Março de 1975. Daí até 1978 trabalhou em Angola, como presidente da Sociedade de Armadores de Pesca de Angola (ARAN), e no Brasil, enquanto director de uma agência de navegação.Entre 1981 e 1982 foi Secretário de Estado das Pescas e nos últimos anos desta década foi presidente da Soponata, até 1991, altura em que também já desempenhava as funções de vice-presidente da International Shipping Federation. Ao longo do seu percurso profissional José Carlos Gonçalves Viana realizou inúmeras conferências e publicou artigos sobre temas de gestão, transportes, pescas, turismo, história marítima e política de desenvolvimento. É, desde 1985, membro da Academia de Marinha, onde foi durante alguns anos secretário-geral e vice-presidente, com o pelouro da classe de Artes, Letras e Ciências (actualmente é Membro Emérito).

Tuesday, March 10, 2009

Aquacultura substituirá a falta de capturas ?

Continuam as questões acerca das reservas marinhas no que toca às possibilidades face às capturas.

Da mesma forma as dúvidas acerca das possibilidades de a aquacultura conseguir ter uma produção capaz de obviar o esgotamento das reservas na natureza.

Mais em:

Aquaculture May Replace Wild Fish Stocks: Scientific American

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Wednesday, February 18, 2009

Reservas marinhas.. Um novo paradigma!

Novo paradigma para as reservas marinhas
em debate no Café Oceano de Fevereiro

Muitos países já têm áreas marinhas protegidas. Contudo, no seu conjunto, cobrem apenas 1% da superfície dos oceanos. Muitos cientistas defendem que esta percentagem deve crescer até aos 30%, através da criação de uma rede de áreas marinhas protegidas a nível mundial. Mas será esta uma medida capaz de travar a degradação ecológica dos oceanos? Este será o tema em debate na próxima edição do Café Oceano, sendo a investigadora do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da UAlg, Alexandra Cunha, a convidada para falar sobre “Reservas marinhas… Um novo paradigma”.

Muitos cientistas e organizações de conservação da natureza acreditam que será necessário ir mais além na protecção doa oceanos, defendendo um novo paradigma de protecção dos oceanos e de gestão das pescas.
Segundo a convidada da próxima edição do Café Oceano, já na próxima quinta-feira, no Pátio das Letras, em Faro, a partir das 18h30, “este novo paradigma defende que a protecção marinha não deverá ser apanágio de algumas zonas seleccionadas e especiais, situadas junto da costa: as reservas devem ser a base e o sustentáculo de toda a gestão do mar”.
De acordo com esta visão, continua a investigadora do CCMAR da UAlg, “as áreas marinhas protegidas devem cobrir mais de 30 % dos oceanos e deveriam ser complementadas por outro tipo de áreas marinhas protegidas, nas quais seriam autorizadas actividades de pesca com menor impacto ou, por exemplo, os arrastos”.
O objectivo seria controlar as actividades mais destrutivas e mantê-las longe das zonas mais sensíveis, passando os locais sem qualquer tipo de protecção a ser apenas uma pequena parte dos oceanos e não a maior parte, como acontece actualmente (apenas 1% dos oceanos está protegido).
Será que estamos preparados para dar este passo de gigante? Quais seriam as consequências económicas e sociais da implementação de áreas marinhas protegidas em 30% dos oceanos?
Alexandra Cunha lembra que “a constatação sobre a rápida recuperação dos ecossistemas de muitas reservas marinhas, já implementadas em várias partes do mundo, mostra que o mar ainda tem capacidade para se regenerar em muitos pontos e que, portanto, a implementação deste novo paradigma traria inúmeros benefícios em termos de recuperação das funções dos ecossistemas marinhos e da optimização do esforço de pesca”.


19 de Fevereiro, 5.ª feira, às 18h30, no Pátio B@r, em Faro