Friday, December 05, 2008
Repovoar o mar.. para pescar?
No passado “Mar” era pescar…Agora "Mar" é criar
O Prof. Rui Cabral e Silva, da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente (FCMA) da UAlg, foi o orador convidado para a edição de Novembro do Café Oceano. O tema do mês de Novembro, «No passado “Mar” era pescar… Agora “Mar” é criar», surge na sequência do assunto em foco na edição de Outubro do Café Oceano – “Quanto vale a Ria Formosa?” –, e pretendeu dar a conhecer uma das várias funções económicas do mar em transformação. O debate teve lugar no Pátio de Letras, na Rua Dr. Cândido Guerreiro, n.º 26-30.
Tuesday, October 21, 2008
Quanto vale a Ria Formosa?
O ecossistema Ria Formosa é um activo ambiental que fornece determinados bens e serviços à comunidade, bens e serviços esses que podem ser valorizados do ponto de vista económico, ou seja, “é possível atribuir um determinado valor económico a este activo, no seu todo”, explica António Matias, docente da FE que lecciona na área da valorização dos recursos ambientais.
Mas, se alguns bens e serviços são transaccionados no mercado (como o peixe ou os moluscos, por exemplo), outros há que não são, que não têm preço, mas aos quais é possível atribuir um valor. “O que os economistas fazem é, justamente, obter por outras vias esses preços, para saber que valor global tem este activo ambiental que é a Ria Formosa”, sublinha o especialista.
No fundo, a Ria Formosa enquanto activo ambiental tem três vertentes principais: fornece recursos às pessoas, é um receptor de resíduos (assimila e trata) e é uma fonte de prazer (o que se chama em economia uma utilidade directa, como, por exemplo, um bonito pôr-do-sol).
“O que tentamos perceber é quanto é que as pessoas estão dispostas a pagar para ter todos estes benefícios, desde aqueles aos quais é possível atribuir um preço directo, mas também aos que têm um valor mais difícil de medir em termos económicos”, conclui António Matias.
Friday, October 17, 2008
Café Oceano na Semana pelo Mar 2008
Thursday, July 10, 2008
Última edição do Café Oceano antes das férias de Verão
Thursday, May 08, 2008
Café Oceano do mês de Maio 2008
Tuesday, April 01, 2008
Café Oceano do mês de Abril de 2008
oradora convidada.
Mais informo que o Café Oceano previsto sobre a erosão do litoral não está esquecido e irá decorrer no mês de Maio.
Venham numerosos !!!
Monday, February 18, 2008
Café Oceano do mês de Fevereiro 2008
"Mexilhões artificiais... para o bem ou para o mal?"
O Café Oceano é um espaço para conviver, relaxar e falar de um tema que nos interessa. No mês de Janeiro, a oradora convidada foi a investigadora da Universidade do Algarve, Maria Gonzalez-Rey. Esta investigadora, encontra-se envolvida num projecto de investgação experimental desenvolvido pela City University de Hong-Kong, que tem por base o desenvolvimento de “mexilhões artificiais” como método de controlo de poluição.
Varias espécies de bivalves, nomeadamente de mexilhões, têm vindo a ser utilizados para monitorizar a poluição aquática, (níveis de contaminação metálica, poluentes orgânicos, e fitofarmacêuticos). Os mexilhões apresentam largas vantagens neste tipo de controlo, já que são organismos filtradores cesseis que acumulam poluentes nos seus tecidos, com uma vasta distribuição geográfica, e muito resistentes a grandes variações do meio ambiente.
O uso destes organismos marinhos apresenta no entanto desvantagens que podem ser contrariadas pela utilização de “espécies artificiais”. De facto, as concentrações de poluentes nos tecidos dos mexilhões são afectadas por variações físicas e químicas do indivíduo ou alterações dentro da espécie. A utilização de “mexilhões artificiais”, permite contrariar todos os pontos negativos e garantir as mesmas características relativamente ao uso de espécies naturais.
O “mexilhão artificial” consiste num pequeno tubo de P.V.C cujas duas aberturas são fechadas com um gel poroso. No seu interior possui um bloco de resina gelatinosa absorvente. A resina em questão permite concentrar os metais presentes na água monitorizando os níveis de contaminação com cádmio, zinco, cobre e chumbo.
Estes instrumentos para monitorização de contaminantes estão a ser testados actualmente em Portugal em Aveiro, Portimão, Olhão e no Estuário do Tejo, sendo aplicados cerca de 30 “indivíduos” em armadilhas colocadas no fundo, permanecendo submersos durante cerca de 4 meses. Brevemente, os resultados obtidos com os “mexilhões artificiais” serão comparados, nesta primeira fase, com os resultados obtidos nas espécies naturais autóctones.