Quando ouvirem falar do alargamento da plataforma continental e já que é o tema do próximo café oceano, aqui está uma explicação que tirei de apontamentos de Oceanografia Geologica 2004/2005 do Prof. J. Alveirinho Dias
A Plataforma Continental é limitada por duas barreiras energéticas: a barreira energética litoral, definida essencialmente pela zona de rebentação (e que dificulta a passagem de partículas para a plataforma); e a zona transaccional do bordo da plataforma, onde frequentemente se verifica a rebentação de ondas internas, e onde muitas vezes se localiza uma picnoclina (e que dificulta a transferência de partículas para maiores profundidades)
A geologia da plataforma é, normalmente, semelhante à da área emersa adjacente
A Plataforma Continental esteve quase totalmente emersa durante a última glaciação, principalmente quando ocorreu o último máximo glaciário (o que se verificou, no hemisfério norte, á cerca de 18 000 anos)
Devido às variações do nível médio do mar (variações eustáticas)no decurso dos tempos geológicos, a largura e configuração da plataforma têm variado de forma muito significativa
Existem aqui alguns termos que para quem não é desta área talvez não entenda por isso vou-vos explicar o que é por exemplo:
picnoclina: zona onde ocorre um aumento brusco de densidade
variações eustáticas: variações do nível do mar originadas por causas não tectónicas.
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